quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Silencio



Há um silencio que beira a morte, em que habita o vazio
É no silencio que desejo estar... ou preciso sair dele.

domingo, 26 de dezembro de 2010

É difícil obter oxigenio suficiente em terra.
É difícil... Repirar.

Meu amor é fé



E amanhã não desisto,
Não desisto hoje,
Nosso amor vai se encontrar,
Nosso destino está escrito.

Eu mesmo o escrevi,
Em letras comunais,
São letras garrafais,
E sempre vai existir.

Acredite,
Não procure outro amor,
Não achará,
Pois só o meu em ti vive.

Não me ache soberbo,
Na verdade tudo isso é medo,
De acreditar que não me ame,
E toda minha vida acabe a ermo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Dança da paixão



Falar de amor é dificil
Quando se é a paixão e desamor
Quando se ama e tem medo

Simplismente não me apaixono
Amo, mas com outro amor
Será que sou amado?
Com que amor?

Queria amar profundamente
A quem me ama com tanta sinceridade
Não é que não ame
Mas é outro amor

E vivo nessa dança
De quem vive e experimenta
De quem espera e espera
Talvez um dia a paixão encontre


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O mar e você...


Me perco no mar que é te ter
No mar as palavras somem
Falar qualquer coisa de você é te perder
Te ter é dar a vida o que a ela pertence
O mar e você

sábado, 13 de novembro de 2010

Lembrança



Me sobreveio a lembrança de você
De seu corpo jogado sobre a grama
Suas mãos sobre as minhas
Lembrei que sobrevivi a sua ausência

sábado, 23 de outubro de 2010



Me bateu hoje uma forte nostalgia, ou seria saudosismos? Masoquismo?
Só sei que foi a lembrança de você!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Narciso



Hoje acordei admirando meu corpo
Sentindo que minha cor sensual
Que meus cabelos estavam desarrumadamente sexy
Que meu sorriso era absurdamente irresistível

Sabia desde já o que queria
Alguém com um tom de pele que se encaixasse
Que com mãos meu abdômen deslizasse
Que a boca desejasse meu beijo, sorrindo

Percebi que queria o eu do espelho
Desejei-o apaixonadamente
Pois sabia que ele se entregaria a paixão
Não trairia nem fugiria de mim
Estaria sempre ali irresistivelmente encantador

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Super-herói



Sempre me achei tão comum
Talentos pensava não ter
Sonhos eu não tinha nenhum
O meu valor eu não conseguia ver

Eu queria ser um super herói
Ter poderes para me transformar
Nos heróis a ferida não dói
E na tristeza eles podem voar

Eles podem voar
Mas eu não sei voar
Eles podem voar
Mas eu não sei voar*

Hoje tenho aprendido a nadar
Pois na águas as gotas são lágrimas
E minhas lágrimas se somam as águas
E não se sabem qual é qual

Agora que nado me torno um
Me esvazio e me encho
É como um respirar
Eme fazer herói de minha história



*Composição de Thiago Grulha





quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dividido num pesadelo



As emoções estão muito intensas
Assustadoramente angustiantes
Não consigo descreve-las

De um lado,
Alguém que amo
Que foge do meu toque
E sente ciumes de mim

Do outro
Alguém que adoro
Que foge do meu toque
Por estar com outro alguém

Se minha cabeça enlouquece
Meu coração adormece
E permanece
Nesse pesadelo

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Solidão de meu eu



O que sobra de mim,
Quando o nada me consome,
Quando só tenho sua ausência.

Me pedes sinceridade,
Me obriga a liberdade,
Mas me culpa quando me revelo.

Se sou aquilo que deseja,
Por que se esconde?
Se sou quem quer possuir,
Por que foges de mim?

Minha presença foi premiada,
Recompensada com sua indiferença,
E tudo que tenho é a solidão de meu eu.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Do meu medo...



Que meu medo de amar 
Não me impeça de te encontrar
Que me medo de te encontrar
Não me impeça de sentir seu toque

O medo de me apaixonar me prende
Tenho medo que você não me perceba
Tenho medo de perder você
Sem nem ao menos te ter

Não quero que meu desvario te perturbe
Nem que a confusão em mim de ofenda
Só quero que me procure
E que a chance de amor entre nós vença

Tudo que quero é te afetar
Entrar na sua mente e te ter
Confundir e te possuir
Possuir e sentir seu corpo sobre mim

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O amor

Semana passada liguei pro meu melhor amigo e convidei para um cinema. A gente não se falava desde o ano novo, quando tudo deu errado pro nosso lado. De tempos em tempos sumimos, falamos umas coisas horríveis de quem se conhece demais. Ele topou desde que fosse daqui pra frente, preguiça de conversar da briga e tal. E fomos. Cheguei antes, comprei. Ele chegou depois, comprou água. Porque eu comprei os ingressos, ele comprou também uns doces e disse que pagaria o estacionamento. Porque ele pagaria o estacionamento, eu disse que daria a carona da volta. E com meu coração tão calmo eu voltei a sentir o soninho de sofá de casa com manta que sinto ao lado dele. A gente não se beija nem nada, mas quando vai ver pegou na mão um do outro de tanto que se gosta e se cuida e se sabe. Já tivemos nossos tempos de transar e passar nervoso e aquela coisa toda de quem ama prematuramente. Mas evoluímos para esse amor que nem sei explicar. Ele me conta das meninas, eu conto dos caras. Eu acho engraçado quando ele fala “ah, enjoei, ela era meio sem assunto” e olha pra mim com saudade. Ele também ri quando eu digo “ah, ele não entendeu nada” e olho pra ele sabendo que ele também não entende, mas pelo menos não vai embora. Ou vai mas sempre volta. Não temos ciúmes e nem posse porque somos pra sempre. Ainda que ele case, more na Bósnia, são quase quinze anos. Somos pra sempre. Ele conta do filme que tá fazendo, eu do livro. Os mesmos há mil anos. Contar é sem pressa de acabar. Se ele me corta é como se a frase que eu fosse falar fosse mesmo dele. É um exibicionismo orgânico, como se meu silêncio pudesse continuar me vendendo como uma boa pessoa. São quinze anos. É isso. Ele me viu de cabelo amarelo enrolado. Eu lembro dele gordinho e mais baixo. Ele sempre comprou meus testes de gravidez, mesmo a suspeita nunca sendo nossa. Eu já fui bem bonita numa festa só porque ele queria me fazer de namorada peituda pra provocar a ex mulher. Minha maior tristeza é que todo novo amor que eu arrumo vem sempre com algum velho amor tão longo e bonito. E eu sofro porque com pouco tempo não consigo ser melhor que o muito tempo. E de sofrer assim e enlouquecer assim, nunca dou tempo de ser muito para esses amores porque estrago antes. Mas meu melhor amigo é meu único amor. O único que consegui. Porque ele sempre volta. E meu coração fica calmo. E ele vai comigo na pizzaria e todos meus amigos novos morrem de rir porque ele é naturalmente engraçado e gente boa e sabe todos os assuntos do mundo. E todo mundo adora meu melhor amigo. E eu amo ele. E sempre acabamos suspirando aliviados "alguém é bobo como eu, alguém tem esse humor" e mais uma vez rimos da piada que inventamos, do pai que chega pro filho e fala: sua mãe não é sua mãe, eu transei com outra". E esse é meu presente dessa fase tão terrível de gente indo embora. Quem tem que ficar, fica.

Tati Bernardi (www.tatibernardi.com.br)

domingo, 22 de agosto de 2010

Lanterna dos Afogados




Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar

Há uma luz no túnel Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar

Eu estou na lanterna dos afogados
Eu estou te esperando
Vê se não vai demorar

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Conposição: Hebert Vianna

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ardente loucura



A loucura me consome
Como o fogo que leva a gota
Minha consciência se evapora
Levando consigo a alma

Ainda não sei o que de mim resta
Sei que você levou tudo
Resta-me apenas uma fresta
Eu que sempre fui livre

Ver você me atordoa
Queria esquecer e odiar você
Mas não consigo
Sou amaldiçoado para amar

Por que faz isso comigo
Me faz te amar
Sem nem ao menos me corresponder
E me tira a alegria

Me culpo por te amar
Amar quem nem merece
E na tentativa de me afastar
Amo mais

segunda-feira, 16 de agosto de 2010



Acho que eu sou um conto de fadas as avessas. Fico pensando: se fosse personagem de um conto de fadas, qual seria? Não consigo imaginar. não que a vida não seja um conto de fadas, mas porque sinto que todos os personagens estão em mim. Sinto todos eles no pulsar das minhas veias, eles contam minha história em cada pagina do relato de minha vida. Torna-se fácil perceber todas as vezes que fui príncipe, duende, bom ajudante, sapo, bruxo, madrasta, dragão destruidor e até o saído velho.

A cada dia me torno um novo conto, a cada hora de minha vida este conto aumenta um ponto. Mas existem duas questões que tornam meu conto peculiar. Minha história não tem fim, não começou comigo nem terminará com minha morte, ela permanece enquanto alguém se lembrar de meu nome e, se esquecermos do Rafael, continuarei a contá-la enquanto permanecer vivo na memória de alguém, mesmo que me invente um novo nome. Minha história não poderia ser escrita em palavras, que são perenes, mortas, pois minha história é viva e tudo que é vivo se transforma.

A segunda questão que torna meu conto único é que ele é às avessas. Sou o príncipe mais feio, o vilão do bem, o fraco que luta. Dizem que sou herói e que só eu posso reinventar minha história, mas como descobrir a valentia que me foge, a beleza que de mim se esconde, a nobreza que tanto sinto falta. O que me falta para recriar meu mundo, poderia começar agora mesmo, mas e se não desse resultado? E se estivesse enganado? E se eu realmente não for o herói de minha história?

Não, por favor, não pensem que sou indiferente a minha história ou que por ela não tenha amor, mas as coisas não são tão simples. E se a princesa de meu conto me ver minhas pernas tortas, minha gordura e minha cara de bolacha. Poderia imaginar a desilusão estampada no rosto de minha princesa e do povo que me espera como herói. Naturalmente esperavam um príncipe. Era impossível.

Filho da Lua, semente do Sol, isso sou. Ainda que não tenha aprendido a brilhar, ainda que não saiba pintar o arco-íris. Sei que o som que me desenha tem algo para mim, que um dia esse algo virá, como uma dádiva.


“Meu corpo é nota e tom,
Por isso apenas audível,
E nesta voz tem o som,
Do meu único ser possível.”

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

- Você já viu o Nada, filhinho?

- Já muitas vezes.

- Que aspecto tem?

- É como se a pessoa estivesse cega.

- Pois bem... Quando entram no Nada, ele se apodera de vocês. Passam a ser como doença contagiosa, que cega os homens, tornando-os incapazes de distinguir entre a aparência e a realidade. Sabe o nome que eles dão a vocês?

- Não.

- Mentiras!

- Como pode ser isso?

- Você me pergunta como vai ser lá nesse mundo? Mas o que você é aqui? Que são todos vocês, seres de Fantasia? Figuras de sonho, invenções do reino da poesia, personagens de uma História Sem Fim! Você se julga real, filinho? Pois bem, aqui, neste mundo, você é. Mas, se entrar no Nada, deixa de existir. Você se tornará irreconhecível. Passará a existir num outro mundo. Nesse mundo, vocês deixam de ser aquilo que eram. Levam ao mundo dos homens a cegueira e a ilusão. Sabe o que aconteceu a todos os habitantes da Cidade Fantasma que se lançaram ao Nada, filhinho?

- Não

- Transformaram-se em desvarios da mente humana, em imagens geradas pelo medo, quando, na realidade, não há nada a temer; em desejo de coisas que os tornam doentes, em idéias de desespero, quando não há razões para desesperar.

- Ficamos todos assim?

- Não, há muitas espécies de loucuras e de ilusão; se vocês forem belos ou feios, estúpidos ou inteligentes, lá vocês serão mentiras belas ou feias, estúpidas ou inteligentes.

- E eu, que serei eu?

- Não vou lhe dizer, filhinho. Logo você verá por si mesmo. Ou melhor, não verá porque não será você. É por isso que os homens temem e odeiam Fantasia e tudo o que dela vem. Querem aniquilá-la. Mas não sabem que, ao fazê-lo, aumentam a torrente de mentiras que cai ininterruptamente em seu mundo... Não é divertido?


Trecho extraído do livro História Sem Fim.

sábado, 17 de julho de 2010

Gauche


A vida tem seus rumos
Se perder em seu encontros
Suas trilhas obstinadas
Suas nuances incompreensíveis

Nos momentos de azar
Perdemos tudo: bom humor
A namorada, e até o bom vinho
E há quem diga que azar não exista

Nos momentos de sorte
Encontramos nosso grande amor
E no outro dia encontramos
Nosso outro grande amor

Os dias de sorte e azar se misturam
Porque a vida em seus rumos
Nos traz encontros e desencontros
Amores que vem e passam

Nas trilhas obstinadas da vida
Não se pode perder tempo
Nem dar chance ao nada
Deve-se aproveitar o instante

Beba o melhor vinho
Passe o melhor perfume
Ame o amor da sua vida
Mesmo que mude de amor depois

Mas seja feliz, pois a vida passa
E o grande azar da vida não é perder as coisas
Mas deixar passar as microfrações de felicidade
Aproveitar a vida é a sorte controlável que temos em nossas mãos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Beleza que faz a vida irresistível

O belo se esconde no evidente. Imiscui-se por toda a parte. Ora claro, ora escuro, tinge a textura do cotidiano. Muitas vezes camuflado no óbvio, pega o coração de surpresa. Olhos displicentes correm o risco de não captar toda a formosura que permeia a vida.

Um coração desolado não vê o inefável porque basta um instante, um hiato, um risco no céu, para sumir o que pode encher a vida de viço. Sempre alguma lindeza esquecida espera ser descoberta no fundo do pântano, na escarpa da rocha, no rosto crispado da viúva, no riso frouxo do adolescente.Em cada alvorada renasce um anseio renovado pelo belo. O orvalho aguça o desejo de alimentar a alma com os diferentes matizes da mata. Quando o dia se alonga, temos fome; uma fome pelo eterno. E a noite traz a bruma leve do Espírito que faz do descanso o tempo dos sonhos.

De repente, sempre de repente, no dia-a-dia, está um anelo pela nuança da poesia; nuança que transfigura as letras em recado divino. O corpo pede melodia para deixar o coração estranhamente sereno; e da calma, vem a excitação que converte o lamento em vontade de pular de alegria. Existe, sim, uma beleza que torna a vida irresistível.

O belo está sempre por perto e tem poder. Fascinante, inspira o poeta. Trasforma o leigo em criador fecundo, incorpora contentamento no triste, sensibiliza o bruto,muda o apático em trovador, leva o tosco a bailar em ritmos imponderáveis e sensibiliza o cético para que perceba a eternidade na realidade crua.

O belo é divino.

Soli Deo Gloria



Texto de Ricardo Gondim

Disponível em http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=65&sg=0&id=2199

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Outro dia amanhece...


São teus olhos que não saem de mim

A certeza que você se foi me fortalece

Nunca me senti tão forte

O abandono de quem amo me fortaleceu


Não preciso de sua pena

Nem do seu perdão

Vai e voa livre

Usa a liberdade que me cobrou


Busque na minha casa suas coisas

Estão todas na caixa

Suas mentiras, orgulhos e falsidades

Não esqueça nada


Hoje quero um novo amor

Alguém que me dê felicidade

Que me devolva o sorriso

Talvez um novo amor bata a porta hoje

sábado, 19 de junho de 2010

Um dia que virá...


Como acreditar numa vida que mata

Como acreditar num amor que acaba

Como acreditar no amigo que desdenha

Como acreditar numa verdade que mente


Talvez mentir seja uma boa saída

Me calar, sofrer calado

Uma coisa tenho certeza

Tudo nessa vida passa


Foi bom, mas você passou

Foi bom, mas você passará

Um dia vou te esquecer

Te verei passar sem sofrer


Resoluto me despeço

Como alguém que fez o melhor que pode

Me rendo ao infortúnio

E aguardo a esperança de ser feliz

sábado, 12 de junho de 2010

Sacrificio de uma nova luta


O que sobrou do céu
O meu mundo foi caindo e se despedaçando
Vejo a mim mesmo, ao longe
Juntando os cacos como um quebra-cabeça

Nada restou do mundo que acreditava
O que restou foi um eu despedaçado
Em frangalhos
Despido e solitário

Apesar de achar tudo despedaçado
Encontrei algo intacto
O passageiro sombrio
Ele permanece lá, inteiro

Mas não quero mais que ele vá
É minha única companhia
O único me entende
Vê como sou e não me abandona

Me resta continuar a viver
Deixar de lutar contra o passageiro
Me integrar a ele
E lutar contra outros dragões

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A vida é como uma peça de teatro


“A vida é mais fácil do que imaginamos e mais difícil do que gostaríamos”

A vida é como uma peça de teatro. A partir da inspiração do Criador nascem os personagens. É Ele quem concebe a vida e permite que a fantasia transforme-se em realidade. Mas são os atores, através de sua singularidade, que são responsáveis por seus respectivos papéis.

Cada um interpreta de uma forma única e cria seu personagem de acordo com suas próprias características. Considerando que cada papel viva um momento diferente na vida, uma situação nova, de modo que ninguém, nunca, substituirá a outro.

Muitas vezes o autor interfere numa cena ou outra e pode até mudar o rumo da história – até vilões viram mocinhos – porém, é a autenticidade de cada um e a liberdade do improviso que valoriza a obra. Afinal, o Autor torna possível, mas é o ator quem faz acontecer.

Assim é a vida, cabe a nós escolher entre fazer parte do espetáculo e dar o melhor de si, ou ser mais um na platéia que cruza s braços diante dos acontecimentos, aperfeiçoando seu olhar crítico, apenas julgando a qualidade da peça e eficiência dos atores. Geralmente, os que optam por fazer parte da platéia, tornam-se figurantes da vida, pois não se permitem viver intensamente. Preferem apenas assistir a performance do outro, na tentativa vã de não se ferir ou não correr o risco de serem vaiados. Mas aqueles que decidem viver e não apenas existir, esses sim, dão ênfase a própria história e no fim do espetáculo, mesmo que hajam criticas negativas por parte de alguns e indiferença por outros, existirá SEMPRE alguém para aplaudi-los, mesmo que seja o próprio Autor.


Por Jéssica Rodrigues Vieira


É realmente um texto que impacta e nos faz refletir a liberdade que temos em Deus, a parceria que o Pai decidiu fazer com cada um de nós para construírmos esse mundo.