quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Frente...

 Foi o sopro frio do vento
 Levou todas as lembranças
Os bons momentos

O que me resta?
O que nos resta?
Até onde posso ir pra nos resgatar?

Talvez o encontro quente de nossos corpos
O calor do encontro de lábios
O acalentar do sorriso

A fria brisa traz um talvez
Um talvez amanhã
Ou talvez nunca mais

terça-feira, 7 de maio de 2013

Aquarela


Vive
A cada respirar
Tinge 
Um novo sonhar

sexta-feira, 22 de março de 2013

Medinho...



Frio na barriga é o sentimento que tenho quando penso em você. Toda vez que sei que verei seus olhos, seu sorriso, meu coração bate mais forte. Coração esperto, sabe aquilo que o alegra. Quando conheço alguém como você o que mais me importa é perceber o quanto tenho vontade de ver, de falar e falar sem parar... Sei lá, escrevi isso porque fiquei com vergonha de dizer diretamente...

quarta-feira, 13 de março de 2013

Meus desejos vis...



Meu ser
Mistura
Molejo
Mandinga

Dividido
Doido
Desesperado
Desejando

Vil
Vilão
Voraz
Vocês

Caminhando...



Não sei o que faço com meu coração
Que é desejante e vil
 me corrói e me trai

Mando mas não me obedece
 permaneço nesse jogo de amores

Quero e desejo
 mas luto contra
nessa luta saio derrotado
 e só

 Querendo o que não posso
podendo o que não quero
 Fico com minha esperança:
trilhar o caminho da felicidade...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O menino e seus caminhos



Por dentro era só um menino que não sabia muito da vida, mas estava ali pra vivê-la. A vida o tomou pelos desejos e ele se deixou levar e quando se deixa levar se está sujeito as contradições do existir. Ele era esse misto de liberdade e controle, de pulsão e repressão. O menino, que por vezes é homem por vezes é criança, errou com pessoas que não deveria, justamente por seus momentos de liberdade e saudade. Foi a primeira vez que magoou a quem gosta e não sabe como agir, a gente nunca sabe o que fazer diante das pessoas a quem entristecemos.
Nosso protagonista, como todo herói tem um poder e uma fraqueza, seu poder era ser como criança, ser capaz de perdoar, esquecer, ser sincero e recomeçar. Mas sua fraqueza era ser adulto, não se perdoam adultos, os pune. Nosso pequeno grande homenzinho recebeu como conseqüência a ausência. E, como diz Mário Quintana, “o que mata o jardim é o olhar vazio de quem por ele passa indiferente”. 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sonhos...



Sonhei algo essa noite, mas não queria ter sonhado. Meus sonhos me iludem, me fazem acreditar em coisas tão distantes de mim, como poder tocas as estrelas ou voar. Preciso sair do mundo dos sonhos, pisar em terra firme. Eu sempre acreditei que a vida era brincadeira corajosa, era se aventurar, se divertir e, assim, viver. Só que em cada aventura há um risco, as cicatrizes que me deram trouxeram consigo o medo. Minha única válvula de escape é o sonho, nele faço impossíveis e renascem minhas esperanças para um novo dia. Minha luta hoje é viver cada dia como se fosse o primeiro e cada noite como se fosse a última.