sábado, 31 de outubro de 2009

Anjo




Hoje eu acordei mais cedo
E fiquei te olhando dormir
Imaginei algum suposto medo
Para que tao logo
Pudesse te cobrir
Tenho cuidado de voce
Todo esse tempo
Voce esta sob o meu abraço
E minha proteçao
Tenho visto voce errar e crescer
Amar e voar
Voce sabe onde pousar
Ao acordar ja terei partido
Ficarei de longe, escondido
Mas sempre perto decerto
Como se eu fosse humano, vivo
Vivendo pra te cuidar, te proteger
Sem voce me ver
Sem saber quem sou
Se sou anjo
Ou se sou
Seu amor
Afinal, quem eu sou?
Seu anjo ou seu amor?
Tenhos asas?
Anjos protegem, cuidam
Aparecem invisiveis
Humanos tambem
Quando amam
Quero dizer
Que ja nao importa
Saber de onde venho
Se tudo que sou pra voce
E amor
E se ainda assim
Quiser voar
Te levo comigo
Te mostro as estrelas
Outros alados, Deus
A vida celeste
Depois voltaremos pra casa
E mais uma vez humanos
Nos amarmos
Ate morrermos
Pra dizer que é seu o anel
Sou o seu amor na terra
E seu anjo no céu.





Composição: Saulo Fernandes

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Resposta simples


Aprendi que algumas coisas não são para acontecer

E elas não acontecem

Se agiu de determinada maneira

Esteja certa que fez o melhor que pode.


Alías você sempre faz o seu melhor

Não vejo motivo para triteza nisso

Deve se orgulhar.


Oportunidades vem e vão

Aproveitamos algumas e não outras

Viver no presente e eternizar o intante

Parece o segredo da felicidade.

Contruto


Eu nasci assim
Sem eira nem beira
Posso até me mudar
Mas não posso fazer milagres

Sou uma mistura de muitos eus
Tem o eu que você acha que sou
Tem o eu que eu acho que sou
Mas também tem o eu que nem eu nem você acha que sou

Ainda não estou pronto
Ainda precisa de muito trabalho
Acertar aqui e acolá
Mas a obra está bem adiantada

Agora que sabe um pouquinho de mim
Que tal me contar um pouquinho de você
É possível não combinarmos
Mas quem sabe não começamos uma obra conjunta

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Teu nome mais secreto

Só eu sei teu nome mais secreto
Só eu penetro em tua noite escura
Cavo e extraio estrelas nuas
De tuas constelações cruas
Abre-te Sésamo! - brado ladrão de Bagdá
Só meu sangue sabe tua seiva e senha
E irriga as margens cegas
De tuas elétricas ribeiras,
Sendas de tuas grutas ignotas
Não sei, não sei mais nada.
Só sei que canto de sede dos teus lábios
Não sei, não sei mais nada.
Adriana Calcanhotto, Waly Salomão