sábado, 12 de junho de 2010

Sacrificio de uma nova luta


O que sobrou do céu
O meu mundo foi caindo e se despedaçando
Vejo a mim mesmo, ao longe
Juntando os cacos como um quebra-cabeça

Nada restou do mundo que acreditava
O que restou foi um eu despedaçado
Em frangalhos
Despido e solitário

Apesar de achar tudo despedaçado
Encontrei algo intacto
O passageiro sombrio
Ele permanece lá, inteiro

Mas não quero mais que ele vá
É minha única companhia
O único me entende
Vê como sou e não me abandona

Me resta continuar a viver
Deixar de lutar contra o passageiro
Me integrar a ele
E lutar contra outros dragões

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