quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Silencio
domingo, 26 de dezembro de 2010
Meu amor é fé
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Dança da paixão
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
O mar e você...
sábado, 13 de novembro de 2010
Lembrança
sábado, 23 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Narciso
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Super-herói
Hoje tenho aprendido a nadar
Pois na águas as gotas são lágrimas
E minhas lágrimas se somam as águas
E não se sabem qual é qual
Agora que nado me torno um
Me esvazio e me encho
É como um respirar
Eme fazer herói de minha história
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Dividido num pesadelo
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Solidão de meu eu
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Do meu medo...
terça-feira, 24 de agosto de 2010
O amor
domingo, 22 de agosto de 2010
Lanterna dos Afogados
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Ardente loucura
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
- Você já viu o Nada, filhinho?
- Já muitas vezes.
- Que aspecto tem?
- É como se a pessoa estivesse cega.
- Pois bem... Quando entram no Nada, ele se apodera de vocês. Passam a ser como doença contagiosa, que cega os homens, tornando-os incapazes de distinguir entre a aparência e a realidade. Sabe o nome que eles dão a vocês?
- Não.
- Mentiras!
- Como pode ser isso?
- Você me pergunta como vai ser lá nesse mundo? Mas o que você é aqui? Que são todos vocês, seres de Fantasia? Figuras de sonho, invenções do reino da poesia, personagens de uma História Sem Fim! Você se julga real, filinho? Pois bem, aqui, neste mundo, você é. Mas, se entrar no Nada, deixa de existir. Você se tornará irreconhecível. Passará a existir num outro mundo. Nesse mundo, vocês deixam de ser aquilo que eram. Levam ao mundo dos homens a cegueira e a ilusão. Sabe o que aconteceu a todos os habitantes da Cidade Fantasma que se lançaram ao Nada, filhinho?
- Não
- Transformaram-se em desvarios da mente humana, em imagens geradas pelo medo, quando, na realidade, não há nada a temer; em desejo de coisas que os tornam doentes, em idéias de desespero, quando não há razões para desesperar.
- Ficamos todos assim?
- Não, há muitas espécies de loucuras e de ilusão; se vocês forem belos ou feios, estúpidos ou inteligentes, lá vocês serão mentiras belas ou feias, estúpidas ou inteligentes.
- E eu, que serei eu?
- Não vou lhe dizer, filhinho. Logo você verá por si mesmo. Ou melhor, não verá porque não será você. É por isso que os homens temem e odeiam Fantasia e tudo o que dela vem. Querem aniquilá-la. Mas não sabem que, ao fazê-lo, aumentam a torrente de mentiras que cai ininterruptamente em seu mundo... Não é divertido?
Trecho extraído do livro História Sem Fim.
sábado, 17 de julho de 2010
Gauche

Se perder em seu encontros
Suas trilhas obstinadas
Suas nuances incompreensíveis
Nos momentos de azar
Perdemos tudo: bom humor
A namorada, e até o bom vinho
E há quem diga que azar não exista
Nos momentos de sorte
Encontramos nosso grande amor
E no outro dia encontramos
Nosso outro grande amor
Os dias de sorte e azar se misturam
Porque a vida em seus rumos
Nos traz encontros e desencontros
Amores que vem e passam
Nas trilhas obstinadas da vida
Não se pode perder tempo
Nem dar chance ao nada
Deve-se aproveitar o instante
Beba o melhor vinho
Passe o melhor perfume
Ame o amor da sua vida
Mesmo que mude de amor depois
Mas seja feliz, pois a vida passa
E o grande azar da vida não é perder as coisas
Mas deixar passar as microfrações de felicidade
Aproveitar a vida é a sorte controlável que temos em nossas mãos
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Beleza que faz a vida irresistível
Um coração desolado não vê o inefável porque basta um instante, um hiato, um risco no céu, para sumir o que pode encher a vida de viço. Sempre alguma lindeza esquecida espera ser descoberta no fundo do pântano, na escarpa da rocha, no rosto crispado da viúva, no riso frouxo do adolescente.Em cada alvorada renasce um anseio renovado pelo belo. O orvalho aguça o desejo de alimentar a alma com os diferentes matizes da mata. Quando o dia se alonga, temos fome; uma fome pelo eterno. E a noite traz a bruma leve do Espírito que faz do descanso o tempo dos sonhos.
De repente, sempre de repente, no dia-a-dia, está um anelo pela nuança da poesia; nuança que transfigura as letras em recado divino. O corpo pede melodia para deixar o coração estranhamente sereno; e da calma, vem a excitação que converte o lamento em vontade de pular de alegria. Existe, sim, uma beleza que torna a vida irresistível.
O belo está sempre por perto e tem poder. Fascinante, inspira o poeta. Trasforma o leigo em criador fecundo, incorpora contentamento no triste, sensibiliza o bruto,muda o apático em trovador, leva o tosco a bailar em ritmos imponderáveis e sensibiliza o cético para que perceba a eternidade na realidade crua.
O belo é divino.
Soli Deo Gloria
Texto de Ricardo Gondim
Disponível em http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=65&sg=0&id=2199
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Outro dia amanhece...

São teus olhos que não saem de mim
A certeza que você se foi me fortalece
Nunca me senti tão forte
O abandono de quem amo me fortaleceu
Não preciso de sua pena
Nem do seu perdão
Vai e voa livre
Usa a liberdade que me cobrou
Busque na minha casa suas coisas
Estão todas na caixa
Suas mentiras, orgulhos e falsidades
Não esqueça nada
Hoje quero um novo amor
Alguém que me dê felicidade
Que me devolva o sorriso
Talvez um novo amor bata a porta hoje
sábado, 19 de junho de 2010
Um dia que virá...

Como acreditar numa vida que mata
Como acreditar num amor que acaba
Como acreditar no amigo que desdenha
Como acreditar numa verdade que mente
Talvez mentir seja uma boa saída
Me calar, sofrer calado
Uma coisa tenho certeza
Tudo nessa vida passa
Foi bom, mas você passou
Foi bom, mas você passará
Um dia vou te esquecer
Te verei passar sem sofrer
Resoluto me despeço
Como alguém que fez o melhor que pode
Me rendo ao infortúnio
E aguardo a esperança de ser feliz
sábado, 12 de junho de 2010
Sacrificio de uma nova luta

O meu mundo foi caindo e se despedaçando
Vejo a mim mesmo, ao longe
Juntando os cacos como um quebra-cabeça
Nada restou do mundo que acreditava
O que restou foi um eu despedaçado
Em frangalhos
Despido e solitário
Apesar de achar tudo despedaçado
Encontrei algo intacto
O passageiro sombrio
Ele permanece lá, inteiro
Mas não quero mais que ele vá
É minha única companhia
O único me entende
Vê como sou e não me abandona
Me resta continuar a viver
Deixar de lutar contra o passageiro
Me integrar a ele
E lutar contra outros dragões
segunda-feira, 7 de junho de 2010
A vida é como uma peça de teatro

“A vida é mais fácil do que imaginamos e mais difícil do que gostaríamos”
A vida é como uma peça de teatro. A partir da inspiração do Criador nascem os personagens. É Ele quem concebe a vida e permite que a fantasia transforme-se em realidade. Mas são os atores, através de sua singularidade, que são responsáveis por seus respectivos papéis.
Cada um interpreta de uma forma única e cria seu personagem de acordo com suas próprias características. Considerando que cada papel viva um momento diferente na vida, uma situação nova, de modo que ninguém, nunca, substituirá a outro.
Muitas vezes o autor interfere numa cena ou outra e pode até mudar o rumo da história – até vilões viram mocinhos – porém, é a autenticidade de cada um e a liberdade do improviso que valoriza a obra. Afinal, o Autor torna possível, mas é o ator quem faz acontecer.
Assim é a vida, cabe a nós escolher entre fazer parte do espetáculo e dar o melhor de si, ou ser mais um na platéia que cruza s braços diante dos acontecimentos, aperfeiçoando seu olhar crítico, apenas julgando a qualidade da peça e eficiência dos atores. Geralmente, os que optam por fazer parte da platéia, tornam-se figurantes da vida, pois não se permitem viver intensamente. Preferem apenas assistir a performance do outro, na tentativa vã de não se ferir ou não correr o risco de serem vaiados. Mas aqueles que decidem viver e não apenas existir, esses sim, dão ênfase a própria história e no fim do espetáculo, mesmo que hajam criticas negativas por parte de alguns e indiferença por outros, existirá SEMPRE alguém para aplaudi-los, mesmo que seja o próprio Autor.
Por Jéssica Rodrigues Vieira