terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Pessimismo poético.

O pior castigo? Lidar com indecência, não física, mas moral.

O pior desalento? Esperar que cuspam no rosto mais uma vez.

A pior angústia? Acreditar que o pior vai acontecer de novo.

A pior desilusão? O fracasso de sonhos que pareciam nobres.

O pior desespero? Não encontrar forças para construir outro castelo de areia.

O pior desencanto? Ver que nem sempre a justiça prevalece.

O pior constrangimento? Perceber o tempo perdido com pessoas abjetas.

A pior morte? A de quem ainda vive.

Soli Deo Gloria.

Ricardo Gondim

Um comentário:

  1. "O pior desespero? Não encontrar forças para construir outro castelo de areia. "

    Porque sabemos que é de areia... que a aqualquer momento a água do mar pode destruir... Ou um passante desavisado pôe a baixo tanto esforço e determinação... Ou o vento, devagar vai erodindo... erodindo... até ser denovo areia... ou mesmop quando nós... arquitetos dedicados, consumimos nosso tempo e esforços num peojeto que depois de pronto se mostra frustrante...

    É aí que entra a coragem e a determinação de que estávamos falando... O renovar as forças pra reerguer, correr o risco de errar, de desabar, de perder, mas ter confiança de vencer, de retocar, de refazer, de melhorar... e estar diante da obra pronta como homens realizados. Com a consciência de que um dia vai voltar a ser areia, mas nunca mais a mesma areia...

    Nhai... Viajei bonito!!!!
    Me ignora!
    S2

    ResponderExcluir