quarta-feira, 24 de março de 2010

Metaforas da Lua

Estou agoniado com alguma coisa, mas não sei o que.

nem idéia?

Não

Qual tipo de agonia?

De querer sair correndo atras da lua

E porque não?

Imagina que cena não seria?!

ninguém vai te ver, a não ser a Lua

Proposta tentadora

Vai

Quem dera

Vaaaai Rafa... Corre lá

O que adianta correr atrás do que nunca terá,pelo prazer da corrida? Um prazer fundado num desejo impossível e que certamente morrerá de cansaço e lágrimas?

Mas ainda assim um prazer...

Sem esperanças e que findará em puro desespero

Grandes pessoas fizeram coisas grandes que muitas disseram que era impossível

Realmente acha possível pegar a lua correndo atrás dela? Prefiro deixá-la se afastar, aos poucos, contemplar sua beleza ao longe, à noite. Porque quando minha esperanças acabam ela estará brilhando forte, mesmo longe de mim, mesmo que não saiba que sofro estará erguida firmemente. Durante o dia tentar levar a vida, com a esperança que logo mais ela voltará a brilhar

Você está perdidamente apaixonado pela Lua

Sou eterno apaixonado pela lua, mesmo sendo amante do sol

Poderia dizer muita coisa sobre tudo que você falou... mas não sei... Também me apaixonei pela Lua... Mas acho que a amo exatamente por saber que ela nunca vai ser minha

Não quero que ela seja minha somente, quero poder tocá-la senti-la, experimentá-la mais de perto

Quer experimentar com mãos humanas o sagrado? Os deuses (gregos) não permitem

Quem sabe? Talvez um dia, gosto da teoria que os deuses invejam os mortais porque quando se juntam duas almas eles ficam tão equilibradamente perfeitos que se tornam independentes dos deuses. O que dizer de Psique? Ela não era mortal? Pois ela pisou no Olimpo

sexta-feira, 19 de março de 2010

PRO-FUNDO


Te queria perto
Não sei se um dia terei
Não sei até quando suportarei
Esse futuro incerto

Teu medo me machuca
Teu receio me fere
E muito te enlouqueces
Nessa ânsia que te assusta

Acho que se acostumou
Pois sempre volto a você
Pensas que meu amor estancou
Tudo o que me faz sofrer

O que não percebe
Tudo o que tua fuga me faz
Nem tudo que emerge
Deste coração fugaz

Me olhe nos olhos
Me encare de frente
Me retire da prisão dos poços
Nos quais me afundo levemente

domingo, 14 de março de 2010

Mal Intento

Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Pasan los meses
Como pasa el rumor de un río
Cambian la estaciones
Y no se me pasa el frío
Sigo esperando
Encontrar una manera
De acostrumbrarme a esta casa
En la que nadie me espera

Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo siento
Sabrías que

Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Y fuimos por unos meses
Dos ingredientes de una receta
Fuimos dos flores distintas en una misma maceta
Y todo tiene su tiempo
Tanto lo dulce como lo amargo
No hay pena ni gloria
Que un día no pase de largo

Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo siento
Sabrías que

Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento



Composição: Jorge Drexler

Vermelhas e perfumadas


Sem você não há canção

Sem você não há cor

Sem você não há perfume


Sua voz me acalma

Seu olhar me traz alento

Sentir seu cheiro me seduz


Por que escondes de mim seus dons?

Por que não mais encontro a beleza de seus olhos?

Por que ocultas de mim teu mais doce toque?


O medo que te paralisa é a coragem que me cerca

O anseio que te consome é a força que me seduz

A máscara que te prendes é o impulso de meus atos


Não sei como te resgatar

Apenas sei que estou aqui

Sempre a te esperar

quarta-feira, 10 de março de 2010

Utopia

O sucesso não sobe na cabeça das grandes pessoas,
Sobe na cabeças das pessoas fracas,
Nós não somos pessoas fracas,
Se fossemos fraco,
Agente tinha desistido desta dificil caminhada,
A maioria do que se ouve é as pessoas maldizendo
Dizem que nunca poderiamos voar,
Que não devemos sonhar
e nós estamos aqui
Eternos sonhadores
Que voam na imaginação
Imaginação que conduz a eternidade

Fogo

Momentos ruins eu já vivi
mas nunca parei de cantar
e esse fogo no meu peito
que nunca vai se apagar