sábado, 25 de julho de 2009

Economia rápida e fácil?

Entrei na vibe da super-economia. To economizando tudo que é meu agora, mas não é aquela economia mão-de-vaca não, é uma economia diferente. Eu digo uma economia diferente porque não vou achar ruim de gastar, nem tempo nem dinheiro (será que isto é redundância, tempo = dinheiro), nem saliva, nem ouvido por quem realmente mereça.

Estou cansado de fingir que falo e as pessoas fingirem que ouvem, já desisti de falar com elas. Estou desiludido de ouvir as pessoas fingirem que falam quando na verdade não dizem nada, ou pelo menos nada que elas queriam realmente dizer. Estou cansado de me dedicar as pessoas que nem lembram de nós.

Eu sei que muitos vão ler isso aqui e dizer que estou pensando só em mim, em ser enaltecido, ou ser pelo menos reconhecido. Digo a estas pessoas umas poucas coisas: em primeiro lugar, e escrotamente, as vezes precisamos de um elogio pelo menos; em segundo lugar se somos sugados o tempo todo em pouco tempo morreremos; paralelo a isto está o fato de que realmente nos cansamos; por último só tenho a dizer que me dediquei verdadeiramente sem querer receber nada em troca, quem me conhece sabe que faço isto, e estou desgastado.

Sei muito bem que não precisava dar a explicação acima, mas quis fazer, não sei por que, sabe do mais, minha economia vai é fazer bem. Se você quiser me ouvir de verdade pare e demonstre isto. Se quiser ser ouvido de verdade vem falar realmente algo do seu coração. Se quiser ser amad@ verdadeiramente fale comigo e me ouça de todo coração. Não estou sendo egoísta, só quero me machucar menos e aproveitar mais as pessoas que me amam.

FIM

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu Tentei Mudar


Troquei as cores ao redor pra ate mostrar
Criei formas pra fazer você vê e entender
Eu tentei falar, dando sons a Minha voz
Você não Me ouviu, mas continuo a te esperar

Eu acredito em você
Ouça a Minha voz
Te estendo Minhas mãos
Meu amor é incondicional

Quero fazer nascer o sol de um novo dia pra você
Trazer a Minha luz pra te mostrar os Meus caminhos
Eu vou estar sempre aqui, esperando por você
Eu não Me cansarei de te mostrar que...

Quanto tempo mais, qual a prova maior que a cruz
Me entreguei por ti, esta é a prova maior de amor



Composição: Marcelo Elias / Mauro Henrique

terça-feira, 21 de julho de 2009

Bubiçada da semana (1)


A vida em pinceladas

Viver é assumir compromisso com o bem. Mas a força do bem nasce das ações, nunca das palavras. O discurso da moralidade tende a tornar-se a caverna onde hipócritas escondem suas mentiras; mentiras que iludem a eles próprios.

Os pecados que o beato domesticou se projetam nos outros feito maldições. Vícios dominados pelo fariseu condenam o próximo ao inferno. Só os perfeitamente puros acreditam conhecer as fronteiras da apostasia. Ao se verem como vigilantes da glória de Deus, são impelidos a guerrear contra tudo o que considerarem empecilho no avanço do Reino.
Os retos defendem o texto em detrimento da vida. Esquecem que o homem não foi feito para o sábado, mas o sábado para o homem. E assim, consideram o templo, a teologia, os argumentos doutrinários, as liturgias, os programas, tão sagrados que sacrificam vidas para preservá-los.

A doçura é poderosa, mas a cólera, fraca. A humildade agiganta e a soberba apequena. Só o amor envergonha a violência. Só ele suprime a agressividade. Os grandes amam e os insignificantes não se condoem com a dor alheia; não lhes agride o sofrimento dos indefesos.
A compaixão avizinha os humanos; o egoísmo distancia. Livres, apenas os que choram as lágrimas alheias. Bem aventurados os que oferecem o ombro para suavizar as cargas dos frágeis. Dignos os que perdoam as maldades desnecessárias. Virtuosos os que não enxergam a amabilidade como dever, mas, como privilégio. Simpatia é a virtude que não deixa a humanidade isolar-se da dor. Compadecer. Eis o verbo que mobiliza a solidariedade.

Amar é recuo, recusa de dominar. Ternura não nasce como índole,mas é desenvolvida. Só os afetos salvam da animalização. “A humanidade não inventa a doçura. Mas a cultiva, mas se alimenta dela, e é isso que torna a humanidade mais humana” (Sponville). Depois que se põe o bem em movimento “é terrivelmente difícil erradicá-lo” (C.S. Lewis). O céu entende o inferno, mas o inferno não o compreende. Isso explica porque os filhos de Deus são misericordiosos e os ímpios, intolerantes.

O egoísmo cega. A soberba arruína. A vaidade entorpece. Infelicidade não se resume à carência. Desgraça e abundância também dão as mãos. Complacência ensurdece para o clamor do pobre.
A vida também acontece nos hiatos da espera. Onde se acha a eternidade senão no presente? O infinito não repousa no futuro. O infinito está no sentido que damos ao instante. A vida se eterniza na brecha que separa o que já foi do que ainda vem.
Ricardo Gondim

Soli Deo Gloria

Confira: www.ricardogondim.com.br

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Caminhos


Há caminhos por todos os lugares,
As trilhas me rodeiam mostrando caminhos,
Paisagens inimagináveis e incríveis,
Lugares que você tem que estar.

Quero te levar em um lugar,
Que você nunca sonhou estar,
Talvez pense que lá é o paraíso,
Mas só o encontra se eu a levar.

O caminho não é nada fácil,
Existem curvas são sinuosas,
Precisa de um pouco de coragem,
Mas vale a pena arriscar.

Quando o acha descobrirá,
Que qualquer caminho que seguisse,
Chegaria ao mesmo lugar,
Ao paraíso do AMAR.


sexta-feira, 10 de julho de 2009

Encontros Eternos


Sou a razão que te procura

Sou a perfeição dos teus caminhos

Sou o consciente que te guia

Sou a certeza que te cerca


Sejas a loucura em minha razão

Sejas a perdição dos meus caminhos

Sejas o inconsciente que me cobre

Sejas a incerteza que me inunda


Somos razão e desrazão

Somos perfeição e perdição

Somos consciência e inconsciência

Somos certeza e incerteza


Podemos ser o que quiser

Podemos ser maiores do que nós

Podemos amar um mundo imperfeito

Podemos ganhar a vida com um olhar


Mas só seremos perfeitos

Quando minha alma se juntar a tua

E teremos para sempre

ENCONTROS ETERNOS

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Orfeu e Eurídice


A vida empurra para os precipícios
A morte dá a chance de viver
A lua causa a insônia noturna
O sol ilumina o sono vespertino

O que está acontecendo?
Não tinha nada aqui quando você chegou
O que você está fazendo?
Milhões de aplausos sem nenhum vigor

O amor me conduz à tristeza
A tristeza me encaminha à incerteza
A incerteza me leva esperança
A esperança me devolve ao amor

O que está acontecendo?
Não tinha nada aqui quando você chegou
O que você está fazendo?
Milhões de aplausos sem nenhum amor

Cada casal fazendo suas juras de amor
Os pais ensinando aos filhos suas experiências
A vida ensina a vida o dom de viver
A morte ensina aos vivos o valor do viver

O que está acontecendo?
Não tinha nada aqui quando você chegou
O que você está fazendo?
Milhões de aplausos sem nenhum ator

domingo, 5 de julho de 2009

Zonzo



Não sei muito bem onde estou nem mesmo o que se passa na minha cabeça. Estava por um fio, estava por um triz. Não sei explicar como cheguei aqui nem como vou sair. Só sei que estou perdido, que os meus sentimentos afloram sem que eu saiba para onde direcioná-los nem de onde eles vieram. Sei que me sinto mais sentimental agora, aliás, talvez sempre tenha sido sentimental, um bobo da corte que se preocupa com os sentimentos, principalmente os dos outros. E para que? Não adianta se preocupar com o que os outros vão pensar de mim, mas continuo insistindo nisso. Parece que sou viciado pela opinião alheia sobre mim, mesmo sabendo o quanto pode machucar. Mas percebo que caminho para um beco sem saída, minhas idéias e sentimentos estão mais confusos que este texto doido. Não sei como comecei nem como vou terminá-lo, só sei que escrevo e escrevo na esperança de alguém me entender e dar uma solução. Droga, mais uma vez tem que ter a opinião de alguém, chega, na esperança de eu me entender, sei lá. Não sei mais o que quero, nem o que sou e muito menos o que serei. Tudo que tenho é influenciado pelo medo: tenho esperança de ser um bom psicólogo, mas tenho muito medo de não saber o que dizer ao paciente; tenho a certeza que terei um filho, mas tenho muito medo de não ser um bom pai; tenho a convicção de estar seguindo um caminho certo, mas tenho muito medo de ir em direção a um precipício. Quero um dia me entender, me superar, mas não pelas pessoas e sim por mim mesmo. Não sei o que serei, mas quero dar o meu melhor em tudo que fizer. Que vida louca, depois que escrevi acabei me sentindo melhor, mais confuso, porém melhor. A única coisa que me assusta é que entendo completamente os sentimentos tão loucamente escritos sem sequer entender o que foi dito.